Alagoinhas: Prefeitura atrasa pagamento de salários de médicos em maternidade

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Redação, com informações do BN

Foto: Reprodução / Google

A prefeitura de Alagoinhas atrasou o pagamento dos salários dos médicos plantonistas da Maternidade Municipal. O atraso foi denunciado pelos profissionais e a informação foi confirmada pela gestão do município, através de nota encaminhada ao site Bahia Notícias.

Segundo a prefeitura, o atraso é referente ao mês de maio se deu por conta da falta de recursos municipais, por conta de frustrações de receita. “A folha será paga até o dia 10 de julho”, garantiu a administração do município.

Ainda conforme nota encaminhada pela gestão municipal, uma reunião virtual será realizada na próxima sexta-feira (3), com a participação de integrantes do Sindicato dos Médicos do Estado da Bahia (Sindimed).

O Sindimed afirmou que os atrasos são recorrentes e notificou a Maternidade Municipal de Alagoinhas, requerendo o pagamento dos salários atrasados. Segundo o sindicato, no quadro dos médicos do hospital, por plantão, há dois obstetras, um pediatra e um anestesista.

“Com os frequentes atrasos de remuneração, os médicos ficam em uma situação financeiramente muito complicada e isso tem gerado uma grande rotatividade no quadro de profissionais. Então, esse problema pode ainda, infelizmente, gerar uma desassistência da população “, afirmou a presidente do sindicato, Dra. Ana Rita de Luna.

“Essa maternidade de Alagoinhas é um hospital de referência para a região, recebendo gestantes de várias cidades. Neste momento crítico para a saúde, não pretendemos deflagrar uma paralisação, mas é lamentável que, sabendo disso, a gestão incorra repetidamente no desrespeito aos médicos, insistindo no descumprimento do prazo de pagamentos”, criticou a líder sindical.

“Além dos médicos estarem, como terceirizados, muito vulneráveis, sujeitos a perder o emprego, há este agravante. Após um mês inteiro de trabalho, arriscando suas vidas, ainda enfrentam as incertezas no recebimento da remuneração, porque a saúde não é priorizada”, finalizou Dra. Ana Rita de Luna.

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