Alagoinhas: Empresário não tem interesse em fechamento de fábrica da Heineken

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fonte: BN

Foto: Divulgação

Uma decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) pode fazer com que a cervejaria Heineken encerre as atividades em Alagoinhas, no agreste baiano. É que no último dia 13 de fevereiro foi proferida em definitivo uma sentença que anula uma decisão, dada em 1997. Aquela determinação tinha expelido 2 mil hectares de uma propriedade do empresário Maurício Marcelino para a instalação da cervejaria da Schincariol, hoje uma planta da Heineken. No entanto, Marcelino não tem interesse no fechamento da fábrica da cervejaria.
Segundo o site Poder 360, Marcelino – que havia obtido o direito de mineração do subsolo do terreno, o que inclui o uso da água – não tinha desistido da ação, que agora lhe devolve a área usada pela Heineken. Segundo o empresário, a decisão de 1997 foi forçada por políticos baianos que estavam no poder à época, como o então senador Antônio Carlos Magalhães (1927-2007) e o então governador da Bahia, Paulo Souto.
Em entrevista ao site, Marcelino disse que não tem interesse na saída da Heineken. Declarou que vai cobrar apenas o que for devido a ele. “Nós nunca pedimos em lugar nenhum o fechamento da fábrica. Pedimos o reestabelecimento do nosso direito, pura e simplesmente. Obviamente que quando isso for concedido, os alvarás da Heineken deixarão de existir. Mesmo assim a fábrica continuará funcionando normalmente. A não ser que a Heineken decida fechar por outro motivo”, declarou Marcelino.

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